quarta-feira, 22 de julho de 2009

Sem nome!



Eu queria ter escrito mais vezes no muro preto e branco das avenidas coloridas dos nossos corações. Queria ter escutado mais vezes esse tambor em meu peito que na verdade é o meu coração. Queria não ter esmagado apressadamente as entrelinhas sorrateiras que iluminavam as mentiras escondidas da vida criada por mim.

Queria ter-te dito antes das lágrimas que meu rio precisa do teu riso e do teu canto desafinado mais do que teu pranto.

Queria não ter reinventado passividades para meus olhares, queria não ter passado em branco, em x, por isso marquei tudo sem esquecer absolutamente uma alternativa. Porque de nada adiantaria sem você meu eu em mim nada seria. Sabes o quanto de mim em mim quero ter em você?

Meus olhos teus, meu corpo seu, minha vida tua, minha estrada... Nossa estrada única! Eu quero ter você bem mais que perto da minha alma, quero você dentro dela formando uma só morada.

Você é a minha chuva tempestiva, minha ventania solta aquecendo o fogo, você é nosso escuro iluminado pelo seu olhar cadente.

Hoje quero tuas mãos escutando meu coração, minha pulsação. A adrenalina, os arrepios que só você me rouba e me concede o direito de resposta. O que você me doa não tem nome! Deram nome apenas ao Amor, a este sentimento irrestrito, ilimitado guardado em meu peito esqueceram. Foi à falha necessária dos homens para sabermos que o nosso ‘sem nome’ não precisa de explicação...

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