sábado, 26 de setembro de 2009

Meus Amores!

Escolho meus amores pela pupila, escolho meus amores porque em sua grande maioria os melhores amores questionam verdades e mentiras.
Assim fico com os amores que fazem crescer em mim a minha melhor loucura e a “pior” santidade. Eles na realidade são sempre o avesso do avesso de mim.
Quando são parte do meu eu não existe previsibilidade, uma vez que, são metade bobeira, um terço bobagem e o resto do tudo seriedade.

Os meus amores me ensinam a viver a vida da melhor forma. Fazem-me ser criança para não esquecer a fantasia de sonhar na realidade do nosso amor, são inquietantes e bobos, mas não são tolos. Os meus amores, ah! Meus amores, sem vocês eu nada seria, pois cada um de um jeito me completa o peito deixando apenas um pedaço para um vazio que é formado pelo meu mal hábito da solidão, pela minha alma semi – exposta, pelo meu desejo irreconhecível.

Pelos meus amores escolho pular e não frustrar-me; depois que se exploda o mundo, ninguém sabe realmente o sentido que ele gira. Logo, quem pode afirmar se ele realmente gira?Mas, eu posso afirmar que pelos meus amores não posso ficar parada. Pelos meus amores e com os meus amores quero aventura, ilusão, desejos, sofisticação, imaginação, criatividade. Quero o tudo pelo todo que meus amores podem me dar, quero o olhar perdido, esquecido, ou roubado, o beijo consentido, ou o furto de um beijo embriagado; quero a perdição, quero o pecado.

Sei que existem coisas que eu também não entendo, mas quero te chamar para conhecer meu mundo infinitamente imperfeito, porque talvez eu não seja a última romântica, mas para os meus amores eu posso ser o último desejo.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Sala de reconhecimento...

Ao adentrar na sala escura e fria encontrei por trás de um espelho gelado rostos desiguais, pessoas medrosas, ansiosas, audaciosas, algumas até maliciosas, pessoas que me fizeram sorrir e chorar. Não entendi minha presença naquele local apenas fechei os olhos e me concentrei na tua ausência, na tua voz bem perto do meu peito, me concentrei na imensidão vazia do nosso deserto colorido com os oásis que você pintou para me consolar nas noites de inverno.

Concentrei-me no teu sorriso que me faz entender, que me faz calar a boca, que me faz sair do chão, porque me elevas.
Concentrei-me nas lágrimas de felicidade, na necessidade de ouvir teu boa noite pra dormir em paz e não ter pesadelos.
Concentrei-me na insegurança do amanhã, na vontade do perto e do medo que tenho em morrer de hipotermia no inferno.

Logo, um homem alto ao meu lado colocou sua mão áspera em meus ombros e perguntou-me: “Você já o reconheceu, minha filha?”. O fato não era reconhecer, ninguém naquele local tinha nada que realmente quisera de volta.
Meu desejo é outra vez pegar em tuas mãos, sorrir do silêncio e das piadas tolas, e dizer bem baixinho vejo o teu reflexo em meu espelho e só isso em mim me basta.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

A minha teoria do espelho!

Eu não acredito nas palavras acredito nos fatos, nas coisas e nas respostas.
Não acredito no vento que balança teus cabelos presos.
Não acredito não meias verdades e nas mentiras completas, não acredito nos teus olhos escuros iluminando meu dia, sinceramente não acredito!

Minhas desculpas são mascaradas, minhas letras sempre embaralhadas, como o velho baralho que se esconde no meu armário. Minhas frases nunca são completas, as afinidades contestáveis são melhores do que a perfeita objetividade subjetiva.

Eu não acredito que você não vê que eu te enxergo do meu jeito menos sério, para amenizar minhas justificativas, minhas explicações, minhas perspectivas, minhas opiniões.

Eu não acredito na ignorância, ou falsa sabedoria, não acredito na curva, ou no fim da estrada, não acredito... Simplesmente não acredito na chegada.

Como o paraíso que não acredito vejo apenas o reflexo na dimensão da presença fazendo referência a outro ser dentro de mim, se não enxergo esse emaranhado a questão do eu e imagens de mim vira pó e sobrevêm a uma única questão...

Em que acredito se minha relação é como um espelho, se não me vejo como amo alguém fora de mim?

domingo, 20 de setembro de 2009

"As palavras estão cheias de falsidade ou de arte; o olhar é a linguagem do coração.”

Triste noite essa a qual enxuguei minhas lágrimas ao som de Cássia Eller. Logo descobri minha indecisão, eis a questão! Pois não sei, mas se posso trocar meu Adidas para ter um All Star azul e combinar com o teu preto de cano alto, ou se posso parar na contramão e seguir em tua direção,
Troquei até um pouco das letras e com a chuva lá fora “aqui dentro faz tanto frio”. A noite foi longa acompanhada por um vazio estupendo que preencheu meu peito deixando-me farta deste café proporcionado por uma manhã pesada, por um silêncio oportuno, por uma saudade de algo inexplicavelmente solitário.

Tenho saudades da tua voz dizendo saudades de você, ou será... Esquece! Saudades do que ainda não tenho, tive e nunca terei; saudades do que não quero ter. Nesta saudade senti minha sinceridade como um banho de água fria em chamas de um corpo encoberto pela escuridão dos dias que nascem preguiçosos.
Reconheço que os acontecimentos não nos mudam, ou mesmo o tempo, a paciência, e o silêncio nem sempre nos trazem respostas, mas com certeza nos trazem perguntas, essas movem o nosso mundo.

Mas a quem perguntar? A quem falar? Se me virar sempre terá alguém para me empurrar de um penhasco enorme, mas foda-se eu adoro voar. Assim de agora em diante decido pela minha loucura a esta sanidade que me vendem, quero a ternura insana do que os bens tangíveis que me ofereces. Minha felicidade não é feita daquilo que toco, mas sim do que sinto.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Não mais...


Nao te amo!!! E isso...
Nao te amo apenas qd me olhas nos olhos
ou me segura em teus braços
nao te amo apenas por me abrigar da chuva
ou me cobrir te abraços
nao te amo nem ao menos por descobrir meus laços e nos enlaços resgatar meus passos
nao te amo por me fazer rir ou por me fazer chorar
nao te amo por me fazer esperar horas no frio desses dias de verao
e ... nao te amo .... nao te amo apenas por contar os segundos do nosso relogio, pelo tempo que parou
nao te amo apenas por que tua voz me faz bem, ou porque teu olhar me acalenta

realmente não é por isso ou aquilo que te amo...
Nao te amo por nada ou por tao pouco que possa explicar

Te amo pelo silencio das palavras...
Pelo som dos beijos roubados
Pela claridade dos teus olhos que iluminam meus caminhos

Te amo pelo infinito que desejo sentir...
Te amo pelas dores de amor que não podem cicatrizar...
Te amo não apenas por nao saber explicar, Te amo pelo muito que não posso denifir....

domingo, 6 de setembro de 2009

Sexo é poesia!?


Corpos que brilham na escuridão, corpos que transpiram de desejo, que suspiram excitação, bocas que respiram umas nas outras. Silêncio que desnudam os gemidos e durante eternos segundos o que era vivo morre por instantes.

Eu não me perdôo em você me vício!
Mordidas... Beijos... Loucuras... Risos... Cores... Pele, pêlos, línguas, bocas. Neste momento já não sou nada. Você vira um verso que não consigo verbalizar, que risca meu coração numa loucura sem nexo, você me faz perceber que amando meu mundo fica completo, tudo fica perfeito. E pra completar você me beija com gosto de sexo.

Quero você aqui comigo, quero você aqui me amando, quero ter como música o teu hálito ofegante, quero me lançar em teu corpo estreito, feroz e enlouquecido.

Quero sintetizar meu sangue, voar num ritmo, esperar teu canto, entoar teu verso físico, me inscrever neste intercâmbio de corpos. Porque mesmo sendo insanidade e sexo poesia, eu não tenho mais cura você é o meu vicio! Feliz dia do Sexo...

300 km/h


Não agarrem o mundo eu não quero descer deixe-o rodar até eu enlouquecer e de vontade extrema intumescer a minha boca pequena e em teus beijos querer viver.
Não agarrem nada deixem o tudo flutuar. Para que prender se podemos libertar?
Não deixem que te acorrentem no calabouço das idéias vazias, corra para as ilusões, viva o hoje cheio de pecados, viva o alvorecer, viva a vida, não viva os raios de sol que formam o arco-íris monocromático do mundo dos céticos. Viva... Viva!

Passe a 300 km pelo meu coração sem colocar o pé no freio, não puxe nada para parar, corra... Corra para viver, viva para não perder. Não se intimide com os sinais fechados, a vermelhidão é apenas o por do sol rompendo a malemolência do céu.

Por isso peço que não agarre o mundo para não quebrar o coração deixe-o escorrer pelas tuas mãos, agarre apenas a mim não como se fosse me perder, mas como se fosse me soltar assim sempre voltarei para outra vez em teus braços por vontade me aprisionar!

Merecemos-nos amar a 300 km por hora...

sábado, 5 de setembro de 2009

Somente o que eu preciso Saber!


Borboletas sempre voltam e o seu jardim sou eu!

Borboletas soltas no jardim deveriam nos saudar todos os dias. Dias que trazem a certeza da volta, a única necessidade dos amantes. Pois, as loucas ansiedades de tempos misteriosos os fazem temer o amanhã.

Mas, eu? Eu preciso somente saber de uma coisa, preciso saber se as borboletas vão voltar, e o silêncio da tua voz vai outra vez cantar baixinho em meu ouvido os desejos do teu coração. Às vezes você me faz pensar que se eu existo pra você é apenas deste jardim em meu coração cuidar.
Retirar toda a dor que possa nascer dentro do meu peito, cortar os espinhos invejosos deixar alguns para provar que podemos sangrar e depois sentir que você existe e está a me observar.

As borboletas são eternas elas se escondem nas letras das tuas poesias, dos teus textos, da saudade. Sinto que é louca essa vontade até de ter saudade tempero do desejo, delicadeza e mistério.
Sinto que ao teu lado quase chega a me faltar o ar, doce ladrão que desenha as palavras pelo olhar. Olhar que às vezes troco por um beijo, quando um beijo não posso te dar.

Logo, vejo tua emoção nas letras traduzidas com um olhar, verdadeiro olhar.
Ao ler o que me diz a ansiedade mistura as veias mudo de idéia, porque nada é tão certo quanto à mudança.

As borboletas me fazem sofrer as dores de um amor romântico dores que sempre quis ter; Seduzem-me com as suas cores vibrantes e vivas, espero eu que elas saibam que não posso viver sem sua beleza, não posso viver sem a saudade. E não quero viver com incertezas, mesmo que nada seja eterno, preciso saber de que as Borboletas sempre voltam e o seu jardim sou eu!

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Moon Angel...




“Amo-te do jeito que sempre quis amar alguém”... Essas foram as palavras da noite.

A Lua sussurrou tão lentamente em meus ouvidos que quase me faltou o ar, tornou concreto o abstrato trouxe à tona o sorriso roubado. Por esse roubo não aleguei nada em minha defesa sou culpada, culpada pela inocência do amor que me ronda, que me alimenta os dias, que me faz feliz e acalenta meus tormentos, meus sonhos, minha vida.

Mesmo antes da minha conversa com o anjo que fica na lua branca e velha, eterna companheira dos apaixonados senti que seria “impossível esquecer você”, porque você é o que quero, porque acordo “com o seu gosto, com a lembrança do seu rosto” e não é apenas beleza que me encanta, mas sim também a extrema ‘beleza’, “porque você se fez tão lindo”.
Tudo que você disse cada gesto, cada palavra me fez pensar em como posso fazer pra te convencer a me convencer a não perder a cabeça. Pois, esse louco amor te fez pra mim
e vai ser assim, nunca vou sair nas ruas sem você, “pode o vento mudar, pode o tempo fechar, não saio sem você, pode o verão passar, o mundo parar de girar, não saio daqui sem você” é simples meu corpo tem você.
E com você vou gritar na chuva, vou vislumbrar a lua cheia, vou saborear a saudade, eterna vaidade dos amantes, tempero dos apaixonados. Com você consigo ser plena, mas “se eu pudesse escolher outra forma de ser eu seria você”.

Seria um anjo, cheio de perguntas para mover as tuas respostas, para dar cara a vida, dar sua imagem através da minha imagem só assim teria completa as duas faces da lua não seria a “metade completa do pouco que resta pra gente ainda viver”, seria inteira.

Meu anjo não sei quanto tempo demorou pra te achar, não posso contar o tempo apenas nessa vida, mas posso afirmar com os olhos rasos d'água que “Você vem ser, na estrada a guia da visão; Você vem ser, a minha luz na escuridão; Você vem ser, no eu a solitária flor; Você vem ser, o meu anjo amor”.
“Amo-te do jeito que sempre quis amar alguém”...
My Songs