Ainda falta uma dose de ópio para me viciar, quero que encoste tua voz em meu ouvido e me faça sentir o silêncio de teus lábios.
Lábios silenciosos que é a fonte de todas as repostas as quais busco bálsamo que preciso para permanecer, mesmo em meio a turbilhões, tempestades, destemperos...
Que estes sejam a perdição e a cura, que tragam o veneno que ainda não possuo, mas sei que neles estão presentes, implícitos a espera do meu sorver.
Quero morar em tua alma, fazer de teus beijos os meus melhores pecados, quero desejar-te louca em sã consciência. Quero te encontrar em frente a minha porta com longos abraços, ou quem sabe em meio a porteira e o portão. Quero e como quero beber tudo aquilo que me falta desejar na falta de nada conquistar.
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